Resonancias educativas de un concepto pseudocientífico: “Ideología de Género” y sexualidad en la sociedad brasilera
Resumen
Este artículo tiene como objetivo discutir las resonancias del concepto pseudocientífico llamado "Ideología de Género" en la educación brasileña. Para ello, tomamos dos focos de análisis, uno formal y otro informal. Así, en la educación formal, vamos a discutir las consecuencias de la retirada de la orientación sexual del currículo escolar y su efecto en los diferentes niveles de la enseñanza. En la educación informal, discutiremos la censura de determinadas obras o muestras artísticas, usando un discurso de protección a los niños y adolescentes. La socialización de esta categoría se da a través de los medios sociales, ignorando la producción académica de las últimas décadas sobre teorías de género y sexualidad y de forma viral y violenta asume el lugar de nuevo dogma cristiano y viene afectando a las subjetividades.
Citas
ARIÈS, Philippe. (1981): História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
APUB - Associação dos professores universitários da Bahia – Sindicato. (2018) “Cartilha de recomendações aos docentes: como se proteger de situações de intimidação, assédio e defender a liberdade de cátedra” em: http://www.apub.org.br/wp-content/uploads/2018/11/CARTILHA-PROFESSORES-PARA-REDES-SOCIAIS.pdf [Data da consulta: 12 de dezembro de 2018].
BALIEIRO, Fernando de Figueiredo (2018): “‘Não se meta com meus filhos’: a construção do pânico moral da criança sob ameaça” em Cadernos Pagu: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-83332018000200406&lng=pt&nrm=iso. [Data de consulta: 25 de outubro de 2018].
BARBOSA, Renam. (2017). "Pais querem notificar escolas contra ideologia de gênero: Modelo de aviso serve para pais questionarem conteúdos escolares que contrariem seu direito de educar moral e religiosamente os filhos" em Jornal Gazeta do Povo: https://www.gazetadopovo.com.br/justica/pais-querem-notificar-escolas-contra-ideologia-de-genero-a537ytnq5g3w3lixr1gezbjgj/ [Data da consulta: 12 de dezembro de 2018].
BRASIL. (1998): Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: Secretaria de Educação Fundamental do Ministério da Educação.
BRUM, Eliane. (2018) “’O ódio deitou no meu divã’: Relatos de psicanalistas revelam a violência que cresce e se infiltra no Brasil com a possibilidade de Jair Bolsonaro chegar à presidência da República” em El País: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/10/10/politica/1539207771_563062.html [Data da consulta: 12 de dezembro de 2018].
BUTLER, Judith. (2010). Problemas de Gênero: Feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
BUTLER, Judith. (2001). “Corpos que pesam: sobre os limites discursivos do sexo”. Em: LOURO, Guacira Lopes (Org.) O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica.
CASSAL, Luan Carpes Barros; MARINHO, Vanessa Pereira (2016): “Pequeno manual de sobrevivência à ‘Ideologia de Gênero’” em Revista Hipótese, v.2, n.3, pp.311-328.
CHIARADIA, Cristiana de França. (1998): Uma história social da AIDS: Estudo de caso sobre a incidência da AIDS em Itajaí/SC. Florianópolis, Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Santa Catarina.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. (2011). “Parecer Projeto ‘Escola Sem Homofobia’”, em Conselho Federal de Psicologia: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2011/02/parecer_tecnico_projeto_escola_sem_homofobia.pdf. [Data de consulta: 22 de outubro de 2018].
DELEUZE, Gilles. (1992): Conversações. São Paulo: Editora 34.
FAUSTO-STERLING, Anne (2001): “Dualismo em duelo” em Cadernos Pagu, n. 17/18, p. 9-79.
FOUCAULT, Michel. (2014): Ditos e Escritos, volume IX: genealogia da ética, subjetividade e sexualidade. Rio de Janeiro: Forense Universitária.
____. (2010): Os anormais: Curso no Collège de France (1974-1975). São Paulo: Editora Martins Fontes.
____. (2005): Ditos e escritos, volume V: ética, sexualidade e política. Rio de Janeiro: Forense Universitário.
____. (2002): Em defesa da sociedade. Rio de Janeiro: Martins Fontes.
____. (1999): História da sexualidade I: A vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal.
FIDELIS, Gaudêncio. (2017): “Queermuseu: táticas queer em direção a uma curadoria não heteronormativa” em FIDELIS, Gaudêncio (org). Queermuseu: Cartografias da diferença na arte brasileira. São Paulo: Santander Cultural, pp.10-14.
FÓRUM BRASILEIRO DA SEGURANÇA PÚBLICA (2018): Atlas da violência 2018: http://www.forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2018/06/FBSP_atlas_violencia_2108_Infografico.pdf. [Data de consulta 22 de outubro de 2018].
FREITAS, Cezar de Freitas (org). (2001): História social da infância no Brasil. São Paulo: Cortez/ USF-IFAN.
FRIGOTTO, Gaudencio. (2017). “A gênese das teses do Escola sem partido: esfinge e ovo de serpente que ameaça a sociedade e a educação” em ____. (Org). Escola "Sem" Partido. esfinge que ameaça a educação e a sociedade brasileira. 1ªed.Rio de Janeiro: LPP-UERJ, v. 1, p. 17-34.
FURLANI, Jimena. (2003): Mitos e tabus da sexualidade humana: subsídios ao trabalho em educação sexual. Belo Horizonte: Autêntica.
GARCIA, Aline Monteiro. (2011): O que sou? Do que gosto? Identidades em análise nas lutas em defesa da diversidade sexual. Niterói: Dissertação (mestrado em psicologia), Universidade Federal Fluminense.
GRUPO GAY DA BAHIA (2018): “Relatório 2017” em Homofobia mata: https://homofobiamata.wordpress.com/2017-2/. [Data da consulta: 22 de outubro de 2018].
GUATTARI, Felix. (1991): As três ecologias. Campinas: Papirus.
____; ROLNIK, Suely. (1986): Micropolítica: cartografias do desejo. Petrópolis: Vozes.
HAILER, Marcelo. (2014): “Vagabunda. Pedófila. Depravada” em Revista Fórum Semanal: https://www.revistaforum.com.br/digital/134/puta-vagabunda-pedofila-depravada/. [Data de consuta: 29 de outubro de 2018].
HARAWAY, Donna. (2004): “‘Gênero’ para um dicionário marxista: a política sexual de uma palavra” em Cadernos Pagu, n.22, pp.201-246.
JUNQUEIRA, Rogério. (2017): “‘Ideologia de Gênero’”: a invenção de uma categoria polêmica contra os direitos sexuais” em RAMOS, Marcelo Maciel; NICOLI, Pedro Augusto Gravatá; ALKIN, Gabriela Campos. (orgs). Gênero, sexualidade e direitos humanos: perspectivas multidisciplinares. Belo Horizonte: Initia Via Editora, pp.221-236.
JUSTIFICANDO (2018): “Ameaçada de morte, antropóloga Débora Diniz será incluída em programa de proteção” em Justificando: http://www.justificando.com/2018/07/25/ameacada-de-morte-antropologa-debora-diniz-sera-incluida-em-programa-de-protecao/. [Data de consulta: 29 de outubro de 2018].
LIMA, Evandro Condé. (2017): “Pra variar, o judiciário”, em GGN: O jornal de todos os brasis / Comentários: https://jornalggn.com.br/noticia/fora-de-pauta-1417. [Data de consulta: 25 de outubro de 2018].
LIONÇO, Tatiana. (2016): “Sou um risco social. Venceremos!” em Revista Fórum: https://www.revistaforum.com.br/eu-sou-um-risco-social-venceremos/. [Data de consulta: 29 de outubro de 2018].
LÓPEZ CANTOS, Francisco. (2017): “Comunicación pública de la pseudociencia: homeópatas y orgonitas 2.0” em: Razón Y Palabra, Vol. 21, No. 1, pp. 355-372.
____; MILLÁN YESTE, J. (2018): “La difusión de discursos pseudocientíficos en la radio pública española. El programa Complementarios de RNE-Radio 5” em: Revista Latina de Comunicación Social, 73, pp. 317-330.
LOURO, Guacira Lopes. (2004): Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica.
MARTINS, Thiago.(2018) “Dados da internet no Brasil em 2018”, em Markting sem gravata. Inovação sem nó: https://marketingsemgravata.com.br/dados-da-internet-no-brasil-em-2018/. [Data da consulta: 19 de outubro de 2018].
NASCIMENTO, Leonardo. (2015): “Qual ideologia de gênero? A emergência de uma teoria religiosa-fundamentalista e seus impactos na democracia” em Albuquerque – revista de história, v.7, n. 13, pp.85-100.
NASCIMENTO, Maria Livia; CHIARADIA, Cristiana de França. (2017): “A retirada da orientação sexual do currículo escolar: regulações da vida” em Sisyphus Journal Of Education, v. 5, nº 1, pp. 101- 116, 2017.
OLIVEIRA, Nielmar (2017): “IBGE: 50 milhões de brasileiros vivem na linha de pobreza” em Agência Brasil/ Economia: http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2017-12/ibge-brasil-tem-14-de-sua-populacao-vivendo-na-linha-de-pobreza. [Data da consulta: 23 de outubro de 2018].
ONUBR. (2018): “Subsecretária-geral da ONU defende educação sobre sexualidade para empoderar os jovens”, em Nações Unidas do Brasil: https://nacoesunidas.org/subsecretaria-geral-da-onu-defende-educacao-sobre-sexualidade-para-empoderar-os-jovens/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+ONUBr+%28ONU+Brasil%29. [data da consulta: 18 de outubro de 2018].
PRECIADO, Paul Beatriz. (2014): Manifesto contrassexual. São Paulo: n-1 edições.
____. (2013):“Qui defend l'enfant queer?”, em Libération: http://www.liberation.fr/societe/2013/01/14/qui-defend-l-enfant-queer_873947. Tradução disponível: http://revistageni.org/10/quem-defende-a-crianca-queer/. [Data de consulta: 30 de janeiro de 2015].
PROCTOR, Robert. (2008): “Agnotology: A Missing Term to Describe the Cultural Production of Ignorance (and Its Study)” em PROCTOR, Robert; SCHIEBINGER, Londa. (org). Agnotology: The Making and Unmaking of Ignorance. Stanford: Stanford University Press, pp.01-33.
RAGO, Margareth. (2015): “Foucault, o onanismo e a criança” em RESENDE, Haroldo de (Org.) Michel Foucault: O governo da infância. Belo Horizonte: Autêntica Editora.
REIS, Toni; EGGERT, Edla. (2017): “Ideologia de gênero: uma falácia construída sobre os planos de educação brasileiros” em Educação e Sociedade, v. 38, n. 138, pp.9-26.
REVISTA CULT. (2017). “Sesc Pompeia sofre ataques por sediar evento com Judith Butler.” em Revista Cult: https://revistacult.uol.com.br/home/sesc-pompeia-judith-butler/ [Data de consulta: 13 de dezembro de 2018].
REVISTA VEJA (2017). “Participação de Judith Butler em evento causa protestos: Autora do termo ‘performatividade de gênero’ vem ao país para seminário sobre democracia.” em Revista Veja: https://veja.abril.com.br/entretenimento/judith-butler-evento-sesc-pompeia/ [Data de consulta: 13 de dezembro de 2018].
RODRIGUÉZ RONDÓN, Manuel Alejandro. (2017). “La ideologia de género como exceso: Pánico moral y decisión ética em la política colombiana” em Sexualidad, Salud y Sociedad - Revista Latinoamericana, n. 27, pp.128-148.
SANTA-BARBARA, Isabel Scrivano Martins; CUNHA, Fabiana Lopes; BICALHO, Pedro Paulo Gastalho. (2017) . “Escola sem partido: visibilizando racionalidades, analisando governamentalidades” em FRIGOTTO, Gaudêncio (Org.). Escola 'sem' partido: esfinge que ameaça a educação e a sociedade brasileira.Rio de Janeiro: UERJ/ LPP, 2017, v. , p. 105-120.
SAYÃO, Yara. (1997):” Orientação sexual na escola: os territórios possíveis e necessários” em AQUINO, Julio Groppa (org.) Sexualidade na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus.
SERRANO BARQUÍN, Carolina; SERRANO BARQUÍN, Rócio. (2014): “Ciberacoso en estudiantes universitarios: diagnóstico y medidas correctivas para intervenir en la violencia de género expressada en redes sociales” em Revista de Comunicación de la SEECI, número extraordinário, pp.94-101.
TAVARES, Márcio. (2017): “Cultura brasileira, cultura de massas, cultura queer”. em FIDELIS, Gaudêncio (org). Queermuseu: Cartografias da diferença na arte brasileira. São Paulo: Santander Cultural, pp. 31-33.
VIVEROS VIGOYA, Mara. (2017). “Intersecciones, periferias y heterotopías en las cartografías de la sexualidad” em Sexualidad, Salud y Sociedad – Revista Lationamericana, n. 27, 2017, pp. 220-241.
1. Política propuesta para revistas que ofrecen acceso abierto
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:
- Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación de su obra, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia de reconocimiento de Creative Commons Reconocimiento (CC -BY 4.0)
que permite a terceros compartir la obra siempre que se indique su autor y su primera publicación en esta revista.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).